Porque compreendi
By:Mah
Há muito
Me banhei
Em lágrimas
De dor
Tive tristeza
Solidão
Saudades
Quantas saudades
Mas hoje
Ao menos hoje
Vejo
Verdade se fazer
A esperança
Está aí
Linda
Flamejante
Por que não crer?
Tão fácil
Acontecer
Em uma simpatia
Tantas faces
Se fizeram
Divertidas
E sofridas
Meros passatempos
Na realidade
Degraus
Montando a escada
Que me leva
A uma única face
Mas a pressa
Passou
Tudo se renovou
Meu coração
Serenou
Descobri significados
Do verdadeiro amor
Cada ensinamento
De cada ser
Precioso foi
Livre sou
Minha liberdade
Tudo vale
Agora sou uma ave
Que voa
Por toda imensidão
Do céu da sabedoria
Maravilhosa amiga.
By:Mah
Olhando o céu
By:Mah
A existência de uma fonte criadora universal, um Deus supremo, chamado Olorum. Algumas das entidades, quando incorporadas, podem nomeá-lo de outra forma, como por exemplo Zambi para pretos-velho, Tupã para caboclos, entre outros, mas são todos o mesmo Deus.
A Umbanda tem como lugar de culto o templo, terreiro ou Centro, que é o local onde os Umbandistas se encontram para realização do culto aos orixás e dos seus guias, que na Umbanda se denominam giras. O chefe do culto no Centro é o Sacerdote ou Sacerdotisa (pode ser Babá, Zelador, Dirigiente, Diretor(a) de culto, Mestre(a), sempre dependendo da forma escolhida por cada casa). São os médiuns mais experientes e com maior conhecimento, normalmente fundadores do terreiro. São quem coordenam as sessões/giras e que irão incorporar o guia-chefe, que comandará a espiritualidade e a materialidade durante os trabalhos. Vale lembrar que o termo pai-de-santo ou mãe-de-santo não deve ser aplicado na religião de Umbanda, pois estes termos são oriundos do Candomblé, que é uma religião diferente da Umbanda. Como uma religião espiritualista, a ligação entre os encarnados e os desencarnados se faz por meio dos médiuns. Na Umbanda existem várias classes de médiuns, de acordo com o tipo de mediunidade. Normalmente há os médiuns de incorporação, que irão "emprestar" seus corpos para os guias e para os orixás. Há também os atabaqueiros, que transmitem a vibração da espiritualidade superior por via dos atabaques, criando um campo energético favorável à atração de determinados espíritos, sendo muitas vezes responsáveis pela harmonia da gira. Há os Corimbas, que são os que comandam os cânticos e as cambonas que são encarregadas de atender as entidades, provisionando todo o material necessário para a realização dos trabalhos. Embora caiba ao sacerdote ou à sacerdotisa responsável o comando vibratório do rito, grande importância é dada à cooperação, ao trabalho coletivo de toda a corrente mediúnica. Segundo a Umbanda, as entidades que são incorporadas pelos médiuns podem ser pretos-velhos, caboclos, boiadeiros, mineiros, crianças, marinheiros, ciganos, baianos, orientais, xamãs e exus.
O culto nos terreiros é dividido em sessões de desenvolvimento e de consulta, e essas, são subdivididas em giras. Nas sessões de consulta, onde comumente podemos encontrar Pretos-Velhos, Caboclos, Ciganos… As pessoas conversam com as entidades a fim de obter ajuda e conselhos para suas vidas, curas, descarregos, e para resolver problemas espirituais diversos. As ocorrências mais comuns nessas sessões são o "passe" e o descarrego. No passe, a entidade reorganiza o campo energético astral da pessoa, energizando-a e retirando toda a parte fluídica negativa que nela possa estar. O descarrego é feito com o auxílio de um médium, o qual irá captar a energia negativa da pessoa e a transferir para os assentamentos ou fundamentos do terreiro que contém elementos dissipadores dessas energias. Também a entidade faz com que essa energia seja deslocada para o astral. Caso seja um obsessor, o espírito obsediador é retirado e encaminhado para tratamento ou para um lugar mais adequado no astral inferior caso ele não aceite a luz que lhe é dada. Nesses casos pode ser necessária a presença de um ou mais Exus (um gênero de espírito desencarnado) para auxiliar a desobsessão. Os dias de Consulta e/ou Desenvolvimento podem variar de casa para casa, de Linha Doutrinária para Linha Doutrinária. Nos dias de consulta há o atendimento da assistência e nos dias de desenvolvimento há as giras médiunicas, que são fechadas à assistência, onde os sacerdotes educam e ensinam os mecanismos próprios da mediunidade.
Médium é toda pessoa que, segundo a Doutrina Espírita, tem a capacidade de se comunicar com entidades desencarnadas ou espíritos, seja pela mecânica da incorporação, pela vidência (ver), pela audiência (ouvir) ou pela psicografia (escrever movido pela influência de espíritos). A Umbanda crê que o médium tem o compromisso de servir como um instrumento de guias ou entidades espirituais superiores. Para tanto, deve se preparar através do estudo, desenvolvendo a sua mediunidade, sempre prezando a elevação moral e espiritual, a aprendizagem conceitual e prática da Umbanda, respeitar os guias e orixás; ter assiduidade e compromisso com sua casa, ter caridade em seu coração, amor e fé em sua mente e espírito, e saber que a Umbanda é uma prática que deve ser vivenciada no dia-a-dia, e não apenas no terreiro. Uma das regras básicas da umbanda é que a mediunidade não deve ser vista ou vivenciada vaidosamente como um dom ou poder maior concedido ao médium, mas sim como um compromisso e uma oportunidade que lhe foi dada para resgate kármico e expiação de faltas pregressas antes mesmo da pessoa reencarnar. Por isso não deve ser encarada como um fardo ou como uma forma de ganhar dinheiro, mas como uma oportunidade valiosa para praticar o bem e a caridade. Existe médiuns que acabam distorcendo o verdadeiro papel que lhes foi dado e se envaidecem, agindo de forma leviana em suas vidas. O médium deve tangir sua vida como sendo um mensageiro de Deus, dos orixás e guias. Ter um comportamento moral e profissional dignos, ser honesto e íntegro em suas atitudes, pois do contrário acaba atraindo forças negativas, obsessores ou espíritos revoltados que vagam pelo mundo espiritual atrás de encarnados desequilibrados que estejam na mesma faixa vibracional que eles. Por isso, desenvolver a mediunidade é um processo que deve ser encarado de forma séria e regido através de um profundo estudo da religião, e seguido por conceitos morais e éticos. Ser orientado e iniciado por uma casa que pratica o bem é essencial.
Sacrifício ritual de animais Existem várias ramificações dentro da Religião de Umbanda. Entretanto na umbanda não se usa o sacrifício de animais em hipótese alguma. Esta prática está ligada a algumas linhas que ainda cultuam junto com a umbanda alguns rituais de religiões afro-brasileiras. Uso de bebidas alcoólicas Também encontramos terreiros dos seguintes tipos: Os que as entidades incorporadas não usam bebidas (muitas vezes por questão do próprio médium não estar preparado para este tipo de trabalho com bebida) criando uma espécie de tabu; Os que elas bebem durante os trabalhos (tanto os que fazem o uso correto deste elemento, como os que abusam); Os que usam bebida em situações mais veladas (existindo um certo rigor quanto a sua utilização, buscando coibir abusos de médiuns ainda em preparação). Toda essa controvérsia é gerada pelo uso que as pessoas fazem das bebidas alcoólicas na vida diária, muitas vezes caindo no vício do alcoolismo, trazendo consequências graves para sua vida material e espiritual. Ocorre que médiuns predispostos ao vício podem, ao invés de atraírem espíritos de luz, afinizarem-se com espíritos de viciados que já morreram - esses espíritos serão obsessores dessa pessoa, uma vez que ela satisfaz seus desejos materialistas. Note-se que o álcool é um elemento usado na magia para trabalhos para o bem; abusos nunca são tolerados e exibicionismo não são sinais de incorporações de luz. Existem casas que, por ordem do mentor espiritual, nunca usaram ou deixaram de utilizar o fumo, assim como a bebida alcoólica, sem que por isso, tivessem qualquer problema com as entidades que, por ventura, utilizavam esses elementos. Afinal, os espíritos podem se adaptar e mudar a forma de trabalhar de acordo com o fundamento de cada instituição. É importante ressaltar, ainda, que quanto menos o espírito utilizar materiais terrenos melhor. Eles podem trabalhar com elementos bastante etéreos e tão eficazes quanto os fluidos do próprio médium.
Na Umbanda, os médiuns usam normalmente como paramentos apenas roupas brancas, podendo estar os pés descalços, representando a simplicidade e a humildade. Mas há Umbandas que também utilizam roupas com as cores de cada linha. Por exemplo, em giras de Ogum se utiliza camisas ou batas vermelhas e calças e saias brancas. Nas giras de esquerda as roupas são pretas, sendo que as filhas de santo podem se vestir de vermelho e preto. Pode ocorrer, por exemplo, que uma entidade de Preta-velha solicite uma saia ou um lenço para amarrar os cabelos; isso visa a proporcionar que o médium se pareça mais com a entidade que está incorporando. Também há os apetrechos dos guias. Por exemplo, os Caboclos costumam utilizar cocares, alguns utilizam machadinhas de pedra, chocalhos, etc. Uma outra visão sobre os paramentos e apetrechos materiais utilizados pelos médiuns é de que são usados pelos espíritos como condensadores de energia: um modo de concentrar a energia e depois enviá-la, se positiva, ou dissipá-la no elemento apropriado, quando negativa.
Indígeno, africano, católico, espírita, outras. A Umbanda é uma junção de elementos africanos (orixás e culto aos antepassados), indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza), Catolicismo (o europeu, que trouxe o cristianismo e seus santos que foram sincretizados pelos Negros Africanos), Espiritismo(fundamentos espíritas, reencarnação, lei do carma, progresso espiritual etc). A Umbanda prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, à natureza e a Deus. Respeitando todas as manifestações de fé, independentes da religião. Em decorrência de suas raízes, a Umbanda tem um caráter eminentemente pluralista, compreende a diversidade e valoriza as diferenças. Não há dogmas ou liturgia universalmente adotadas entre os praticantes, o que permite uma ampla liberdade de manifestação da crença e diversas formas válidas de culto. A máxima dentro da Umbanda é "Dê de graça, o que de graça recebestes: com amor, humildade, caridade e fé". Sim copiei e colei da velha e boa Wikipédia, só pra simplificar as coisas, porque tenho algumas coisas em especial pra dizer sobre a Umbanda. Sabe quando sua vida está cinza, sem vida, quando nada te basta, nada responde as suas dúvidas, seus tormentos, bom há mais de 4 anos atrás com meus 13 anos eu estava assim. Agora você pergunta o que leva uma criança que tem tudo se sentir assim...Pois é eu também não sei, só sei que tinha uma ângustia muito forte dentro de mim, não entendia o porquê de certas coisas no Mundo, era uma revoltada (hipocresia né?), mas me sentia assim fazer o que? Bom uma pessoa da minha família teve alguns problemas com depressão e indicaram para ela o comentado centro, essa pessoa era e é até hoje muito próxima de mim, e ela começou a contar como as coisas se sucediam dentro do terreiro, e me falou coisas sobre espiritismo, e na medida que meus questionamentos eram respondidos, a minha curiosidade aumentava mais e mais para conhecer o centro.Até que no dia 29 de Setembro de 2006 eu fui à festa de Cosme e Damião,foi a partir daquele dia mais especificamente daquela noite que a minha vida mudou, ela ganhou sentido, brilho, cor, ela ganhou a força e a beleza inquestionável da fé. Juro que nos primeiros meses eu era fanática, pensava 24 horas na boa e velha macumba, bom isso foi até o dia de eu saber que era médium, ou melhor até o dia que eu incorporei minha primeira entidade que alguns chamam de cabocla d' água outros de sereia, pois bem incorporei ela, e depois começaram a vir todos os outros, baiana, caboclos, preta velha, marujo, boaideio,etc...Não preciso dizer que ganhei uma nova família, apesar de todas as minha dúvidas, meus questionamentos, que sempre foram meu forte, eu tinha meus guias,minha luz, meu consolo, minha chance de ser melhor e fazer o bem. Era como estar afudando em um poço infinito e alguém chegar e tirar você com a mão de lá, foi isso que a Umbanda fez por mim, não só meus guias, mas diversos outros de outros médiuns que me ajudaram, me orientaram, me fizeram despertar a verdadeira Maira, mais plena, com sua essência mais viva, sem medo de ser quem é, foram tantas coisas para as quais a Umbanda me despertou de tantas formas, inclusive indicou o caminho para outras crenças que complementariam ainda mais minha essência, minha fé!!! Sabe acho que não existe palavras, para descrever esse tipo de amor e ainda menos palavras para descrever o quanto sou grata, infinitamente grata por Deus ter colocado a Umbanda no meu caminho. Sabe aquela coisa que você sabe que é pra vida inteira, sua raiz, aquilo que iniciou tudo,o seu lar, o siginificado de todas as outras coisas isso aí é Umbanda pra mim, fé infinita, uma amor incondicional, porque mesmo quando estou triste, me sentido sozinha, é sempre eles, meus guias que estão lá com palavras grandiosas, com seu carinho infinito, sua sabedoria, sua simplicidade, seu amor puro, como de uma mãe, um pai, uma avó, mesmo um irmão mais velho, um tia, uma tia, ou uma filha e filho, sabe tudo isso não tem preço,não tem nada que pague essa sorte e essa benção que recebi de Deus por ser umbandista!!!
Tanto sonhei
Tanto desejei
Tanto vislumbrei
Quantas vezes chorei
No devaneio
Senti o além
Vi coberta de flores
Sob o céu azul
A esperança renascer
No olhar do mar
No perfume do vento
Nas cores do entardecer
Fora lindo
Sutil primavera
Doce amor
Mel das abelhas
Silvestre sabor
Beijo puro
Toque profundo
Lábios de favo
Sentido que ferve
Braços de fogo
Deixados para trás
No Sol que abrasa
Lua belo brilho
Luz no espelho
Reflete na água
Deságua
Como minhas lágrimas
Coração partido
Unido na certeza
De sua eterna existência.
By:Mah